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A fé que entregou o crime: membro do PCC é preso após assinar nome em pedido de oração

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Em uma reviravolta digna de roteiro policial, um dos integrantes do alto escalão do PCC — a maior facção criminosa do Brasil — foi capturado após cometer um erro tão simples quanto inusitado: ele assinou o próprio nome em um pedido de oração.

O homem em questão é Everton de Brito Nemésio, conhecido no submundo do crime como Delinho. Considerado o “pombo-correio” do PCC, Delinho era o elo entre os chefes presos e os membros da organização em liberdade. Ele atuava como mensageiro, levando recados, estratégias e ordens sigilosas entre os grupos — tudo isso usando cartões de memória ativados no exterior e identidades falsas.

Mas toda essa operação sofisticada foi por água abaixo por um detalhe que escapou ao seu controle: em uma carta enviada à esposa de um dos líderes do PCC, ele assinou com o próprio nome, num gesto de fé — um pedido de oração. A mensagem, capturada pela polícia, foi o suficiente para derrubar sua fachada e confirmar sua verdadeira identidade.

De mensageiro do crime a alvo das autoridades

Delinho foi preso na noite de domingo (11/5), na cidade de Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai — um dos pontos estratégicos do tráfico de drogas. Ele foi identificado como o responsável por manter contato com Fabiana Manzini, esposa de Anderson Manzini, o Gordo, uma figura central nas disputas internas pelo comando do PCC.

O caso chamou a atenção não só pelo cargo que Delinho ocupava dentro da facção — ele era o “sintonia financeira” fora do país — mas também pelo modo quase inacreditável como foi descoberto.

Uma assinatura que falou mais alto que a tecnologia

Investigadores da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes (SP) já vinham monitorando o esquema. O erro do criminoso, porém, facilitou tudo: a simples assinatura de um nome em um pedido espiritual revelou quem estava por trás das mensagens interceptadas.

Apesar do uso de ferramentas digitais, chips estrangeiros e documentos falsos, foi um gesto humano, quase inocente, que o entregou.

Agora, Delinho deve responder por sua atuação no crime organizado — e a prisão dele pode ajudar a polícia a desmontar parte importante da engrenagem do PCC.

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